Estudo garante salário e ocupação

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Salário dos profissionais brasileiros pode subir 15% a cada ano de estudo. Isso, em boa parte, explica o crescente interesse pela educação a distância no Brasil e justifica a expansão dessa modalidade de ensino.
A constatação de que o grau de escolaridade influi nos ganhos e no índice de ocupação das pessoas foi demonstrado pela pesquisa "Você e o Mercado de Trabalho", realizada pela Fundação Getúlio Vargas. O estudo tomou por base os dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A condição do profissional muda de acordo com o nível de escolaridade que ele carrega. A taxa média de ocupação de uma pessoa que nunca estudou, por exemplo, é de 59%. Esse índice sobe para 90% quando se fala de brasileiros que acumulam 18 anos de estudo.

Tese semelhante ficou demonstrada em relação à média dos salários dos brasileiros. Apesar de as jornadas de trabalho serem similares, as diferenças salariais podem chegar a R$ 4.000 mensais. Enquanto quem nunca estudou recebe em média R$ 392,14, aqueles que possuem título de mestre ou doutor ganham R$ 4.454,69.

Na pesquisa apontou ainda que quem completou o ensino fundamental tem 35% a mais de chances de ocupação que um analfabeto. O número sobe para 122% na comparação com alguém que tenha o ensino médio, e 387% com quem concluiu o ensino superior. As oportunidades de trabalho chegam a ser 522% maiores para quem possui pós-graduação.