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Carteira digital vai transformar sala de aula

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Enquanto alguns estabelecimentos particulares de ensino adotam caros e sofisticados sistemas que incluem o que se poderia denominar lousa eletrônica, na qual professores e alunos podem interferir, complementada por uma rede de computadores e terminais de acesso, a rede pública tanta equacionar o uso e aplicação computadores convencionais e de lap-tops educacionais.

De qualquer forma, as duas soluções parecem, ainda, insatisfatórias. Uma, pelo alto custo de aquisição e manutenção. Outra, pelo desempenho ainda limitado pela infra-estrutura oferecida às escolas, professores e alunos. A alternativa capaz de acelerar a informatização das salas de aulas, tanto nas redes pública como na particular, entretanto, começa a tomar forma.

A carteira escolar digital, patenteada por pesquisadores do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI) de Campinas (SP), e já apelidada de "lap tup-niquim", promete dar um rumo a essa evolução. O modelo, que recebe os apoios da Secretaria de Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia e da Secretaria de Ensino à Distância do Ministério da Educação, é bem mais simples que os onerosos sistemas  de lousa eletrônica, mas tende a ter eficiência semelhante no ensino e no aprendizado dos alunos.

A carteira inovadora apresenta um tampo de vidro que, na prática, funciona como um mostrador digital, ou display, sensível ao toque, semelhante aos mais modernos equipamentos já aplicados com idêntica finalidade. Por meio dele, ao usar uma caneta digitalizadora o aluno pode interagir com o sistema, que funciona como um terminal de computador. Um programa especialmente desenvolvido torna possível armazenar como arquivo digital tudo o que o aluno escreve no display. O mesmo terminal possibilita também o acesso à internet.

Um dos responsáveis pela patente do equipamento, Victor Pellegrini Mammana, admite que o custo de produção do aparelho é um dos seus principais atrativos. Segundo ele, a carteira escolar digital deve ser montada por menos de R$ 800 por unidade, e  um mesmo terminal pode ser compartilhado por vários alunos, o que torna ainda menor o custo do sistema.

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