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E a vida toma rumo ainda na adolescência

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Muitas dúvidas e incertezas se apresentam para o adolescente no momento de enfrentar um exame vestibular. Entre outros motivos, porque não se configura apenas o momento de decidir como prosseguirão os seus estudos. Mas, também, a escolha da profissão, da carreira que precisará desenvolver durante toda a vida. Ou seja, um momento crucial que dará direção a toda sua existência.

Na maioria das vezes, esta situação envolve toda a família. Por mais que os pais evitem dar palpites na escolha do adolescente, não conseguem ficar insensíveis aos acontecimentos. Qualquer opinião, entretanto, deve ser, tanto quanto possível, impessoal, para evitar que a vontade do pai ou da mãe altere os planos do filho. É verdade que os pais podem manifestar seus pontos de vista, os conhecimentos decorrentes de sua vivência. Mas sem pressionar o jovem para que escolha aquilo que eles consideram melhor - e que pode não ser o melhor para o adolescente.

Sob outro ângulo, raramente o jovem estudante tem condições de tomar a decisão mais adequada por si só. Não deve optar pela comodidade de fazer um curso menos exigente ou nos quais predominem as matérias de que mais gosta. Aí a ajuda de pais e parentes pode fazer a diferença, contribuindo para que o adolescente equilibre vontade e necessidade, ou oriente suas tendências na direção mais proveitosa possível.

Como complemento, é preciso estimular o vestibulando a buscar informações sobre a profissão que tem em vista e a enfocá-la como trabalho mas, também, como carreira a ser desenvolvida provavelmente durante décadas. Nesse ponto, mais uma vez, a experiência dos pais tende a fornecer contribuição importante para que a escolha seja a mais adequada. O equilíbrio entre oportunidade de ganhar dinheiro, satisfação pessoal e realização profissional parece definir a melhor equação a ser resolvida nesse momento.

Nos últimos anos tem-se constatado a tendência, tanto de estudantes como dos pais, de buscar alternativas que encurtem o caminho para um sólido e confortável emprego público. Poucas pessoas querem se submeter aos riscos de desenvolver uma iniciativa própria ou disputar empregos num relativamente conturbado mercado de trabalho da área privada. Ainda mais, o serviço público mostra-se propenso a pagar melhores salários que a iniciativa privada e a garantir uma estabilidade não encontrada em outros setores.

Para os casos mais complexos, em que o adolescente persiste na dúvida, ou suas escolhas parecem aos adultos absolutamente inadequadas, só a ajuda de um profissional habilitado é capaz de contribuir para a solução do problema. Não se deve, evidentemente, limitar a um teste vocacional feito rapidamente nas escolas ou divulgados pela internet. Convém que um profissional que tenha boas referências estude a situação, aplique os testes que julgar necessários e faça uma indicação tecnicamente correta do que está acontecendo e de como enfrentar a situação.

Um trabalho assim costuma se prolongar por vários dias de contatos com o jovem e, também, com seus pais, para que resulte numa ajuda perceptível e, muitas vezes, definitiva. Mas que também pode se transformar apenas em novos e consistentes subsídios para que o jovem estudante faça sua escolha. Talvez a mais importante de toda sua vida.

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