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Infância: Futura disponibiliza 12 minidocs sobre a defesa e o desenvolvimento integral de crianças

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“Ninguém mais duvida que as escolas serão diferentes. Eu acredito que ela pode ser nova e fazer mais sentido pra quem estuda e pra quem ensina”. É com esse espírito de inovação, inclusão e produção compartilhada que João Alegria, gerente geral do Laboratório de Educação da Fundação Roberto Marinho, vislumbra o futuro da Educação Infantil. Ele é o protagonista do episódio “Educação para incluir e transformar“, que faz parte da série de 12 mini documentários sobre a Infância produzidos pela Fundação Roberto Marinho para o lançamento da faixa de programação infantil do Canal Futura.

Com cerca de dois minutos cada episódio, a série levanta temáticas que são importantes pontos de partida para refletir sobre práticas para uma infância plena. Os mini documentários abordam questões fundamentais para que professores, educadores, pais e profissionais de comunicação contribuam para afirmar a diversidade e superar a desigualdade na educação, que foi potencializada com a pandemia do coronavírus.

A educação teve que lidar com problemas novos que aceleraram um processo de transformação da educação“, analisa João Alegria. Para ele, que também é professor, é urgente o debate sobre equidade de acesso à educação de qualidade a partir do novo cenário imposto pela Covid-19: “É preciso garantir oportunidades iguais a quem a vida deu caminhos diferentes”.

O papel social da escola é o tema norteador da fala da psicóloga, professora e doutora em educação Márcia Gil. Para ela, a educação deve ampliar os horizontes, desejos e sonhos das crianças, já que “o amanhã, a sociedade do futuro está sendo cotidianamente construída”. “Criança fora da escola significa uma sociedade cada vez mais pobre. Pobre não apenas na perspectiva econômica, pobre porque a gente tem que investir na maior riqueza de qualquer país que é justamente o humano”, completa Márcia.

O gerente de Advocacy da Childhood Brasil, Itamar Gonçalves, lembra que a proteção dos direitos da criança e do adolescente é um dever de toda a sociedade “em qualquer espaço: igreja, escola, saúde ou da nossa casa”. Ele destaca que mesmo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em vigor, a cada 15 minutos, quatro crianças são vítimas de violência sexual no nosso país e por isso é fundamental construir uma cultura de prevenção à violência sexual na infância. “Se você não instrumentalizar essas famílias e a própria criança com autocuidado, ela não vai nem saber que ela pode dizer não. Quando se fala de autoproteção, é importante falar da educação sexual com crianças adolescentes, o que é o corpo dela, como ela nomina as partes do corpo… isso vai ajudar ela a dizer não”, defende.

Acesso ao lazer também é um dos direitos garantidos pelo ECA, já que é essencial para o avanço intelectual e bem estar físico das crianças. E é sobre esse tema que a socióloga e empresária Nayana Brettas contribui no episódio “A importância de brincar”.

“Uma das formas mais ricas da gente aprender é brincando”, defende Nayana. A socióloga acredita que o direito à cidade é fundamental para pensar uma infância saudável e garantir o direito de brincar: “Se a gente não pensa uma cidade boa para as crianças e a gente não inclui a criança como ator social”. A violência das grandes cidades e o crescente enclausuramento dos pequenos em suas casas também é um ponto questionado. “A gente na verdade tirou a cidade das crianças, a gente colocou a cidade como algo perigoso, como algo não preparado para a criança quando deveria ser o inverso. A cidade deveria ser o grande quintal, o grande lugar para as crianças brincarem”, conclui.

Uma pauta que mobilizou o mundo a partir das medidas de contenção à pandemia da Covid foi a saúde mental. Um relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em maio de 2020 alertou governos para um aumento no número e gravidade de doenças mentais e para a urgência de tratar como prioridade os impactos psicológicos da pandemia.

Neste cenário, as crianças também são vulneráveis ao sofrimento mental e por isso é importante que pais, professores e cuidadores procurem se informar sobre como acolher e falar sobre as emoções com os pequenos. “Em uma cultura adultocêntrica a gente tende a simplificar, invisibilizar, desqualificar o que a criança está sentindo, inclusive a dor, que é algo tão básico”, explica a escritora e pesquisadora Carol Arcari, que participa do minidoc sobre o tema.

A maneira como se lida com as emoções na infância tem reflexos na vida adulta: “a gente se posicionar, desenvolver autonomia, colocar limites também tem muito a ver com como a gente reconhece, tem consciência sobre essas emoções”, completa.

Pensamento crítico e diversidade

É durante a infância que se inicia o desenvolvimento da criatividade e do pensamento crítico das crianças, que a partir de suas experiências começam a criar uma leitura de mundo e interagir com a sociedade, como explica a psicóloga e gerente executivo do eduLab21 do Instituto Ayrton Senna Gisele Alves, no episódio Pensamento crítico e criatividade.

A professora, doutora em educação e especialista em gestão e relações raciais Waldete Tristão, alerta para a importância de promover uma educação antirracista logo na infância: “Eu não tenho dúvidas de que as crianças aprendem a ser racistas, que as crianças aprendem a ter preconceitos sobre as diferenças e sobre as pessoas desde muito pequenas”.

“O olhar da criança é um olhar curioso e a ciência nasce de uma pergunta” – Professora Rafaela Lima

A professora de Ciências Rafaela Lima e o professor de Matemática Luiz Felipe Lins contam como utilizam suas disciplinas como ferramentas para incentivar seus alunos e desenvolver competências que vão além da sala de aula. “Eu não estou na escola para formar matemáticos. Eu pego a matemática, consigo fazer com que essa matemática faça sentido e ele tem que fazer essa conexão da matemática com o mundo e a vida dele e que a partir daí ele construa um futuro promissor a partir da educação. O meu objetivo é a formação geral do ser humano”, conta Luiz Felipe.

Assista: Letramento e Matemática com Luiz Felipe Lins

Assista: Ciência e descobertas com Rafaela Lima

O audiovisual na infância

Desde muito cedo, o audiovisual faz parte da vida das crianças, que estão cada vez mais adaptadas às telas. Sendo assim, é de suma importância refletir sobre o que se consome na infância e também em produções pensadas por e para as crianças. Para a consultora, produtora e gestora de projetos audiovisuais infanto-juvenis Beth Carmona, “o audiovisual tem uma força muito maior do que se imagina. Cada vez mais as histórias existem para que as crianças sejam sim protagonistas, saibam resolver os seus problemas”.

A especialista fez parte do time que pensou a faixa infantil lançada pelo Canal Futura e acredita que a representatividade é fundamental. “Para a criança brasileira é importante apresentar também a realidade brasileira, ou seja, a criança se reconhecer e reconhecer coisas que ela vê ao seu redor. Isso é um conteúdo de qualidade hoje”, argumenta.

Para o time por trás da grade infantil do Futura, essa premissa é unânime: “Se a gente quer dialogar com essas diferentes infâncias, a gente tem que trazer pra tela essas diferentes crianças”, conta a gerente de produção do Futura | Fundação Roberto Marinho Deca Farroco, que completa: “A criança negra precisa ver uma criança negra na tela para se reconhecer, para entender que ela faz parte daquele contexto. A ideia é de fato ampliar esse diálogo”.

O resultado, você pode ver nas telas do Futura ou ouvir diretamente de quem está lá, como o Davi, o Rafa e a Gabi, que são protagonistas do programa Quintal TV. “É muito importante que as crianças tenham opinião porque quando elas falarem o que elas acham, os adultos podem complementar, podem dizer isto está certo, isto está mais ou menos, isso é assim, isso é daquele jeito”, opina Gabi.

Assista: Audiovisual e infância com Beth Carmona

Assista: Protagonismo infantil com crianças do Quintal TV

Assista: Produzindo com crianças com Deca Farroco

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