O Ministério da Educação aprovou ano passado 271 novas propostas de abertura de pólos e o sistema UAB (Universidade Aberta do Brasil) para que a meta projetada para o biênio 2008/2009 seja alcançada. O número representa um aumento de 93% em relação a 2007.
Atualmente existem 291 centros de estudos em pleno funcionamento espalhados pelo Brasil, todos criados a partir de 2007. Com a implantação desses novos pólos, o governo já percorreu mais da metade do caminho (67%) para alcançar a meta de 830 polos até 2010, o que consolida o UAB.Destinado principalmente à capacitação de professores da rede pública de ensino, o sistema Universidade Aberta do Brasil vai atingir a marca de 67% de polos criados até o fim deste ano.
O secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky, explica que cada polo deverá atender à população num raio de 100 quilômetros. “Por isso, estipulamos a meta de cerca de 830 polos”, afirmou. Ele ressaltou que, com o total de polos implantados, serão ofertadas 140 mil novas vagas em cursos a distância de graduação e pós-graduação (lato sensu).
Atualmente existem 291 polos espalhados pelo Brasil em pleno funcionamento, criados a partir de 2007. Como parte do processo seletivo do segundo edital da UAB, cuja lista de pólos pré-selecionados foi publicada no Diário Oficial da União no início do ano passado, outros 271 polos estão sendo criados.
No polo da UAB localizado no município mineiro de Lagamar, Sirlei Vilela de Oliveira já está aplicando os conhecimentos que adquiriu com o curso de Pedagogia ofertado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Funcionária da Associação de Pais e Amigos dos Portadores de Necessidades Especiais da cidade, ela destacou que o curso vai ajudá-la a continuar estimulando a inclusão social e educativa de pessoas deficientes. “Descobri que os precursores da educação já se preocupavam com essa questão”, comentou.
Já para Alair Cristina Cardoso Videiro, a abertura do poólo UAB em Arauá, município de Sergipe, representou uma oportunidade de voltar a estudar. Aos 40 anos de idade ela está entre os 50 alunos do curso de licenciatura em História. “Estava parada há 20 anos e agora estou vencendo dois fantasmas: o de voltar à sala de aula e o de aprender a usar o computador”, comemorou. Orgulhosa, ela contou que seus dois filhos, de 14 e 12 anos, são seus maiores incentivadores.